segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Continuando o capítulo I - ESE - Cristo

Continuando o trecho anterior: 

"Por estas palavras: "O céu e a terra não passarão antes que tudo seja cumprido até um único jota", Jesus quis dizer que seria preciso que a lei de Deus recebesse seu cumprimento, quer dizer, fosse praticada sobre toda a Terra, em toda a sua pureza, com todos os seus desenvolvimentos e todas as suas consequências; porque de que serviria ter estabelecido essa lei, se ela devesse permanecer privilégio de alguns homens ou mesmo de um único povo? Todos os homens, sendo filhos de Deus, são, sem distinção, o objeto da mesma solicitude.

4- Mas o papel de Jesus não foi simplesmente o de um legislador moralista, sem outra autoridade que a sua palavra; ele veio cumprir as profecias que haviam anunciado sua vinda; sua autoridade decorria da natureza excepcional de seu Espírito e de sua missão divina; veio ensinar aos homens que a verdadeira vida não está sobre a Terra, mas no reino dos céus; ensinar-lhes o caminho que para lá conduz, os meios de se reconciliar com Deus, e os prevenir sobre a marcha das coisas futuras para o cumprimento dos destinos humanos. Entretanto, não disse tudo, e sobre mutioas pontos se limitou a depositar o germe de verdades que ele próprio declara não poderem ser ainda compreendidas; falou de tudo, mas em termos mais ou menos explícitos; para compreender o sentido oculto de certas palavras, seria preciso que novas idéias e novos conhecimentos viessem dar-lhes a chave, e essas idéias não poderiam vir antes de um certo grau de maturidade do espírito humano. A Ciência deveria contribuir poderosamente para a eclosão e o desenvolvimento das idéias; seria preciso, pois, dar à Ciência o tempo de progredir. "

sábado, 6 de novembro de 2010

Continuando o capítulo I - ESE - Cristo

"3- Jesus não veio destruir a lei, quer dizer, a lei de Deus; ele veio cumpri-la, quer dizer, desenvolvê-la, dar-lhe seu verdadeiro sentido, e apropriá-la ao grau de adiantamento dos homens; por isso, se encontra nessa lei o princípio dos deveres para com Deus e para com o próximo, que constituem a base de sua doutrina. Quanto às leis de Moisés, propriamente ditas, ao contrário, ele as modificou profundamente, seja no fundo, seja na forma; combateu constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, e não poderia fazê-las sofrer uma reforma mais radical do que as reduzindo a estas palavras: "Amar a Deus acima de todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo", e dizendo: está aí toda a lei e os profetas."

                                                                                      ( ESE- parágrafo primeiro )

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Material para estudo do capítulo I

Reformador agosto 2009

Clique neste link acima, e leiam a revista Reformador, nela tem uma reportagem bacana sobre o nosso estudo do caítulo I - ESE.
O nome da matéria é " O Testemunho da Verdade".

Uma boa semana muita Paz.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Continuando o capítulo I - ESE

"Moisés

2- Há duas partes distintas na lei mosaica: a lei de Deus, promulgada sobre o monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar, estabelecida por Moisés; uma é invariável; a outra, apropriada aos costumes e ao caráter do povo, se modifica com o tempo.
A lei de Deus está formulada nos dez mandamentos seguintes:
I- Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tirei do Egito, da casa de servidão. Não terei outros deuses estrangeiros diante de mim. Não fareis imagem talhada, nem nenhuma figura de tudo o que está no alto no céu e embaixo na Terra, nem de tudo o que está nas águas sob a Terra. Não os adorareis, nem lhes rendereis culto soberano.
II- Não tomeis em vão o nome do Senhor vosso Deus. 
III- Lembrai-vos de santificar o dia de Sábado.
IV- Honrai o vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na Terra, que o Senhor vosso Deus vos dará.
V- Não matareis.
VI- Não cometereis adultério.
VII- Não furtareis.
VIII- Não prestareis falso testemunho contra o vosso próximo.
IX- Não desejareis a mulher do vosso próximo.
X- Não desejareis a casa do vosso próximo, nem seu servidor, nem sua serva, nem seu boi, nem seu asno, nem nenhuma de todas as coisas que lhe pertencem.
Esta lei é de todos os tempos, e de todos os países, e tem, por isso mesmo, um caráter divino. Todas as outras são leis estabelecidas por Moisés, obrigado a manter, pelo temor, um povo naturalmente turbulento e indisciplinado, no qual tinha que combater os abusos enraizados e os preconceitos hauridos na servidão do Egito. Para dar autoridade às suas leis, ele deveu atribuir-lhes origem divina, assim como o fizeram todos os legisladores de povos primitivos; a autoridade do homem deveria se apoiar sobre a autoridade de Deus; mas só a idéia de um Deus terrível poderia impressionar homens ignorantes, nos quais o senso moral e o sentimento de uma delicada justiça eram ainda pouco desenvolvidos. É bem evidente que, aquele que tinha colocado em seus mandamentos: "Tu não matarás; tu não farás mal ao teu próximo", não poderia se contradizer fazendo delas um dever de extermínio. As leis mosaicas, propriamente ditas, tinham, pois, um caráter essencialmente transitório."    

(capítulo I - item 2 - ESE )


Bom, estudar as duas partes da lei mosaica: a lei de Deus e a lei civil ou disciplinar.
 Logo notei a diferença no primeiro mandamento, assim estava escrito. O ESE mostra o título "Moisés". Depois na continuação do capítulo item 3, fui ler o título "Cristo". Então compreendi a diferença. 
Nesta primeira passagem acima, nos mostra um Deus soberano, aparentemente frio. Jesus veio nos dar um outro sentido? 
Aqui diz que esta lei é de todos os tempos e de todos os países. Estou pensando.......volto depois.